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mAmo os peixinhos dourados de Matisse. Outro dia li uma coluna da atriz Maria Ribeiro na revista TPM, e ela falava do porquinho-da-índia que seu filho ganhou de presente de Natal, segundo ela meio por influência de Manuel Bandeira, que em um poema ecreveu: "Tereza, você é a coisa mais linda que eu já vi na minha vida, inclusive o porquinho-da-índia que eu ganhei quando tinha seis anos". Me lembro também de uma cena de "Manhattan", em que Woody Allen, empunhando um gravador, diz: coisas pelas quais vale a pena viver: as peras a as maçãs de Cézanne. Eu tive vontade de ter um aquário depois de ver os óleos de Matisse. Não é estranho que queiramos inventar nossas vidas baseando-nos na ficção?
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